Algumas pessoas vivem dizendo que os economistas acadêmicos se debruçam quase somente sobre temas longe do mundo real, mas isso obviamente não é verdade.
Veja-se a título de ilustração esse artigo seminal de pesquisa sobre os determinantes empíricos do desenvolvimento: https://helda.helsinki.fi/bitstream/handle/10138/27239/maleorga.pdf
Usando técnicas estatísticas apropriadas, o sujeito chega à conclusão de que existe uma relação de U-invertido entre tamanho médio de pênis e desenvolvimento econômico de um país. Onde o pênis da galera é muito pequeno, a economia não se desenvolve; mas bilaus muito extensos tão pouco conduzem a altos níveis de renda por habitante, tudo o mais constante, claro.
Duas possíveis teorias explicam essa evidência empírica robusta. A primeira é que tamanho de bilau está associado a testosterona e essa por sua vez à disposição de assumir riscos. Nos lugares de gente do bilau curto, a baixa presença de testosterona significa aversão ao risco grande, uma certa pusilanimidade. Portanto, investe-se e empreende-se pouco, o que deprime o desenvolvimento. Mas, por outro lado, muita confiança e, portanto, excesso de investimento (associados aos penis longos demais) pode gerar overinvestment e crises que derrubam o PIB.
O outro canal ligando comprimento de pênis à renda per capita "na parte errada da curva de laffer (ou seja do pênis comprido demais)" é o seguinte: é possível que a utilidade marginal da renda seja decrescente no cumprimento do pênis, e que no âmbito do tradeoff clássico lazer x consumo, nos países de bilau mais comprido escolha-se em equilíbrio trabalhar menos horas.
Aparentemente, tamanho importa, mas a relação não é linear.
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