Tive ideia genial, até mesmo para os meus elevados padrões. Havia
mostrado nesse post a usual correlação entre moeda (M1) e inflação (CPI) para
longos horizontes de tempo (10 anos). Nas referidas figuras do Mervyn cada observação
corresponde à história de um país deferente. Mas por que não fazer o mesmo estudo
para um só país, utilizando diferentes intervalos no tempo? Tenho certeza que ninguém
nunca pensou nisso.
Na figura, o crescimento de M1 e inflação (CPI) para a
economia dos EUA no tempo. Cada pontinho corresponde a uma década, terminada
naquele ano. O gráfico se inicia no ponto 1969, mostrando a inflação e
crescimento da moeda na década que termina em janeiro de 1969. E daí vai, mês a
mês, até a década que termina em janeiro de 2012.
Até os 1980s está legal. Nesta fase sabemos que os agregados
monetários abandonaram os economistas. A partir de 1993, a inflação fica
ancorada no intervalo entre 2% e 4% enquanto a moeda pula pra lá e pra cá.
Desde 2008 o Bernanke está fazendo a moeda crescer em média
12% ao ano (não mostrado no gráfico). Com isso podemos concluir que, se o
tsunami monetário continuar, a inflação dos EUA atingirá um nível próximo a
"Com isso podemos concluir que, se o tsunami monetário continuar, a inflação dos EUA atingirá um nível próximo a"... de 2% que é a meta inflacionária do FED.
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