Aproveitando o embalo, o tempo passa e vamos esquecendo alguns teoremas. A idade traz tolerância e flexibilidade, estimulando a adoção de um enfoque "mais amplo" com relação a tudo. Dito isso, não é preciso ser um liberal do Séc. XVIII para concluir que essa história de proteger a indústria nacional do vinho é uma tremenda estupidez. Penalizar todos os consumidores por conta de uma meia dúzia de gatos pingados que não consegue ser competitiva já com uma cunha gigantesca é o fim de tudo. Será que este é um setor "estruturante"?
PS para a tigrada que desvaloriza o Consciência: o título é do Billy Shakespeare
Mas é pra proteger alguma?
ResponderExcluirCaro Chutando, como sou um liberal do Séc. XVIII tendo a achar que não. Mas consigo entender alguns dos argumentos de quem gosta de proteção para alguns setores (segurança militar e de alimentos, minimizar instabilidades geradas pela turma que perde o emprego no primeiro momento, externalidades positivas de um parque diversificado e assim vai). Mesmo após décadas de adaptação a este mundo heterodoxo não consigo entender a ressonância que a tese da proteção da indústria do vinho teve.
ResponderExcluirAo que parece, quem está precisando de muita proteção, hedge, blindagem, subsídio total, reserva total de mercado...é o governo.
ResponderExcluirO governo deveria aproveitar e gestar uma MP bonde ou guarda-chuva, englobando isso tudo.
Houve uma época em São Paulo, onde uma prefeita pretendeu taxar a coxinha, o célebre imposto coxinha.
Agora, no governo federal, é um tal de arrebentar a porta do cofre para tudo.
O pior é o negócio for só "bush" e nada de "good wine".