quinta-feira, 22 de março de 2012

Good wine needs no bush

Aproveitando o embalo, o tempo passa e vamos esquecendo alguns teoremas. A idade traz tolerância e flexibilidade, estimulando a adoção de um enfoque "mais amplo" com relação a tudo. Dito isso, não é preciso ser um liberal do Séc. XVIII para concluir que essa história de proteger a indústria nacional do vinho é uma tremenda estupidez. Penalizar todos os consumidores por conta de uma meia dúzia de gatos pingados que não consegue ser competitiva já com uma cunha gigantesca é o fim de tudo. Será que este é um setor "estruturante"?

PS para a tigrada que desvaloriza o Consciência: o título é do Billy Shakespeare

3 comentários:

  1. Caro Chutando, como sou um liberal do Séc. XVIII tendo a achar que não. Mas consigo entender alguns dos argumentos de quem gosta de proteção para alguns setores (segurança militar e de alimentos, minimizar instabilidades geradas pela turma que perde o emprego no primeiro momento, externalidades positivas de um parque diversificado e assim vai). Mesmo após décadas de adaptação a este mundo heterodoxo não consigo entender a ressonância que a tese da proteção da indústria do vinho teve.

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  2. Ao que parece, quem está precisando de muita proteção, hedge, blindagem, subsídio total, reserva total de mercado...é o governo.
    O governo deveria aproveitar e gestar uma MP bonde ou guarda-chuva, englobando isso tudo.
    Houve uma época em São Paulo, onde uma prefeita pretendeu taxar a coxinha, o célebre imposto coxinha.
    Agora, no governo federal, é um tal de arrebentar a porta do cofre para tudo.
    O pior é o negócio for só "bush" e nada de "good wine".

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