O nome é ruim, faz lembrar das estranhas políticas que
caracterizaram os episódios anteriores, como (i) limites superiores nos juros
nominais, (ii) compulsórios, (iii) controle de capitais, (iv) impostos sobre dividendos de ações, etc. A ideia é boa, a de que os juros reais excepcionalmente baixos
fazem a dívida pública desaparecer.
Pessoalmente acho que essa será a principal mecanismo para redução
das dívidas públicas na Europa e EUA. O legal é que não está sendo necessário
fazer estranhas regulações e restrições, e os juros reais de curto prazo, tanto
nos EUA como na Alemanha, estão rodando em -1,5%.
Voltando ao título, veja o paper da Dona Carmen (NBER 16893).
Após a primeira guerra, na grande depressão e nos anos 80 a redução da dívida
ocorreu através de default e hiperinflação (livro dela com o Ken, da Barbie).
Mas após a segunda guerra, o truque foi juros reais negativos com inflação levemente
elevada.
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