A graça de olhar Espanha é a de questionar o valor da dívida pública. Segundo o dado oficial, calculado segundo o Procedimento de Déficit Excessivo, pela União Europeia, a dívida pública espanhola estaria atualmente em 68% do PIB. Mas um monte de outras dívidas (privadas) acabam caindo no colo do Governo, e o endividamento público de repente se torna muito maior.
Vou me basear no Edward Hugh, e daí exagerar um pouco mais. À dívida oficial vou somar
i) pagamentos atrasados da união= 9%
ii) dívida das estatais = 6%
iii) títulos públicos em poder do fundo de seguridade social = 3%
iv) dívidas contingentes = 9%. Estas são devidas a (i) títulos bancários em posse do tesouro, (ii) FROB (fundo para reestruturação dos bancos com garantias do tesouso) + (iii) PPP (parcerias público privadas) + (iv) FADE (tarifa de eletricidade), (v) ICO (banco de desenvolvimento)
v) fator acochambrativo de arredondamento = 5%
Vou fazer as contas com a hipótese de que a dívida da Espanha é 100% do PIB. Depois lhe conto o resultado
Doutores, pergunta off topic. Qual é a análise de vocês a respeito do mercado de capitais brasileiro? Desenvolvido ou não? Fico impressionado como algumas coisas são tão fracas ainda.. começamos a praticar Venture Capital há somente uma década aproximadamente e de uma forma tão precária ainda... impressionante que esse tipo de financiamento já é bem maduro nos USA e pode-se dizer que é um dos propulsores do crescimento americano, principalmente em relação à capital tecnológico (vide FB, Apple, Microsoft, etc)..
ResponderExcluirOu seja, qual é a análise de vocês? Qual a parcela de culpa da Selic nisso?
Pergunta grande..
Tt.,
M.
Favor comentar o artigo do gordo no valor de hoje (17/04). Lapso de bom senso?
ResponderExcluirRB
Caros Bart e Rafael, vou deixar o CT responder ambos comentários, em seu próximo post.
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