quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Controle Fiscal do IPCA


A pergunta é: por quanto tempo o Governo consegue segurar o IPCA através de renúncias fiscais?

A resposta tem que considerar os diferentes canais de impacto das renúncias sobre a inflação (o direto e o fiscal), e a sustentabilidade da dívida. Acho que vai dar uns 5 posts. Eu começo com a relação estática entre impacto no IPCA (direto, i.e., peso no índice) e fiscal.

Na tabela (chupei algumas informações do Itaú), coloco o efeito sobre o superávit primário (em % do PIB) para que o IPCA seja reduzido em 1%:


2 comentários:

  1. Na verdade a queda de impostos sobre bens e serviços do IPCA estimulará a demanda se não for compensada por outra medida fiscal contracionista.
    Esta redução do superávit primário pressionará a inflação, se o BC não fizer nada.
    Afinal, o superávit primário é um fator de contenção da demanda e o BC estima que o aumento em 1 ponto percentual do superávit primário provoque uma queda de 0,15 pp da inflação no horizonte de 8 trimestres.
    Desta Essa estratégia de reduzir o superávit primário, via redução de impostos para consumo, comprometerá a inflação de 2014 e 2015.
    Vou comprar inflação!

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