A pergunta é: por quanto tempo o Governo consegue segurar o
IPCA através de renúncias fiscais?
A resposta tem que considerar os diferentes canais de
impacto das renúncias sobre a inflação (o direto e o fiscal), e a
sustentabilidade da dívida. Acho que vai dar uns 5 posts. Eu começo com a
relação estática entre impacto no IPCA (direto, i.e., peso no índice) e fiscal.
Na tabela (chupei algumas informações do Itaú), coloco o
efeito sobre o superávit primário (em % do PIB) para que o IPCA seja reduzido
em 1%:
Nossa, que tabela mais bem feita.
ResponderExcluirNa verdade a queda de impostos sobre bens e serviços do IPCA estimulará a demanda se não for compensada por outra medida fiscal contracionista.
ResponderExcluirEsta redução do superávit primário pressionará a inflação, se o BC não fizer nada.
Afinal, o superávit primário é um fator de contenção da demanda e o BC estima que o aumento em 1 ponto percentual do superávit primário provoque uma queda de 0,15 pp da inflação no horizonte de 8 trimestres.
Desta Essa estratégia de reduzir o superávit primário, via redução de impostos para consumo, comprometerá a inflação de 2014 e 2015.
Vou comprar inflação!