Para que a melancolia não seja demasiada, lembro que Jason viveu após o inesquecível "Sexta-Feira 13 V, O Capítulo Final".
* * *
E para que a despedida tenha um quê de reinício, encerro com este último comentário, de tom nostálgico.
Na FEA, um dos textos interessantes que tive a oportunidade de ler foi "A História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica", do Pérsio Arida.
Se bem me recordo, a história iniciava com uma distinção entre o que seria o estilo americano de pesquisa, focado no "estado das artes" e o estilo europeu, centrado na releitura dos clássicos. Daí, havia um arrazoado sobre resolução de controvérsias e assim por diante. Se você não leu, leia.
Reza a lenda que o Pérsio perdeu a vontade de publicar após ver o texto seminal do então Donald McCloskey no Journal of Economic Literature (aqui) que, essencialmente, fazia o mesmo ponto.
A troco de quê estou remexendo o passado?
Acabo de ler este texto sobre a influência das incertezas políticas sobre o desempenho da economia mundial. A turma que compôs o índice é da Universidade de Stanford.
O índice em si é divertido, mas, neste dia macambúzio, o texto sugeriu uma reflexão sobre a capacidade de mudança de tudo nesta vida.
Além de o Donald não ser mais o Donald - pois transformou-se na Deirdre - os economistas americanos demonstram propensão maior a revisitar os clássicos, como fica claro no trecho a seguir:
Hasta la vista babies.Every Sylvester Stallone fan knows that Rocky Balboa never gives up, or rather: “it ain't about how hard ya hit. It's about how hard you can get it and keep moving forward.” (Stallone 2006). However many times Rocky gets hit, he keeps on coming. Even after Apollo Creed floors him with a vicious hammer punch, Rocky jumps up for more punishment. (...) So too with the current US economic recovery: on track in the spring, knocked down in the summer.
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