Uma ampla literatura sobre desenvolvimento econômico e instituições atesta para a importância destas como fator causal do nível de renda por habitante de um país no longo prazo (North, Acemoglu e essa turma). Há denúncia séria de que nosso ex-presidente tentou dar uma zoada com as instituições do país, solicitando o adiamento do julgamento do mensalão. Se o sr. ex-presidente terminasse preso por conta disso (depois de devido processo, claro), o PIB potencial do Brasil provavelmente subiria. Certo?
O Consciência está indo para o beleléu.
ResponderExcluirMas está cada vez mais difícil acreditar nessa história. Sabemos que Gilmar Mendes está longe, mas muito longe de ser santo. Credibilidade, a revista Veja não tem nenhuma. Somando essas duas informações, não é difícil crer que a notícia amplamente divulgada seja "inverídica". Mais evidências são necessárias para que possamos afirmar qual dos lados diz a verdade.
ResponderExcluirAbs
Por que então o presidente e seu ex-ministro se encontraram com figura tão duvidosa? ah! pra falar do assunto favorito do ex-presidente, futebol!!!
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ResponderExcluirOBVIAMENTE NÃO. QUAL A RAZÃO? SIMPLES. VOCÊ FOI PRA RUA PROTESTAR? CLARO QUE NÃO. PORTANTO, ESTAREMOS ABRINDO ESPAÇO PARA OS MESMOS BANDIDOS. CERTO?
ResponderExcluirA prisão do ex-presidente, por si só, contribuiria para modificar a estrutura de incentivos e o custo-benefício de "zoar" com as instituições. Mas, claro, uma participação mais ativa da população poderia ampliar os ganhos.
ExcluirCelso, por que o Consciência está indo pro beleleu? Comentário político não pode? Só gráfico e equação?
ResponderExcluirChutando: tem um pouco de verdade no que vc diz, mas lembro que, com a saída do psycho Collor de m. quem assumiu? Uma toupeira chamada Itamar. Mas era uma toupeira honesta, que abriu caminho para a mudança do estado brasileiro: fim da inflação, resposabilidade fiscal etc (esse é um enorme etc).
ResponderExcluirCaro Gerson, pode política, pode equação, pode apostar no câmbio, pode culinária, pode demonstrar teoremas, pode tudo. Fiquei apenas chocado com o bichinho amarelo. Aliás, parece que ele está aí há um bom tempo. Mas já me acostumei.
ResponderExcluirVamos usar o comentário do Chutando para provar que estão todos pessimistas demais.
1. O povo não vai às ruas.
2. Deus não vai às ruas (estou usando com alguma liberdade o teorema "A Voz do Povo é a voz de Deus).
3. Deus = Justiça (axioma básico segundo qualquer religião)
4. Portanto, justiça é deixar tudo como está.
Agora,
1. O mensalão é uma tremenda p... (verdade axiomática)
2. Não dá para pensar em justiça no meio de tamanha p ...,
3. Não dá também para conceber que um ministro do STF não seja santo e não queira apenas a justiça
4. Só há uma forma de conciliar matematicamente tudo: não houve o mensalão
Ou seja, vamos deixar a moçada enriquecer em paz.
Para quem ainda não se convenceu a ficar otimista: vejam a composição da comissão de ética do senado (foto na primeira página da Folha de hoje)
A verdade é uma só CT: o Brasil evoluiu economicamente (ainda que os atuais responsáveis pela política econômica insistam com as mesmas teses de outrora) e socialmente. Mas cívica e politicamente, ainda falta muito para crescermos. Ver Collor com o dedo em riste em uma CPMI é dureza...
ExcluirComo pode uma evolução econômica acabar na base de PIB abaixo de inflação? A inflação estar fora do centro da meta e o BC, que teria mandado para fazê-la recuar para a meta, agora parece estar perseguindo o câmbio ideal? Ou o juro neutro? Prisão não ocorrerá, mas, algum tapa bocas deve entrar em cena. Afinal o presidencialismo aqui não tem a figura do tutor, do senhor feudal e nem do regente.
ExcluirO duro é que eu tampouco sabia que o CT se referia aos pintinhos. Para seu conforto acabei de mudar para luzinhas azuis.
ResponderExcluirRespondendo à pergunta do post, o PIB potencial até subiria, mas ficaria abaixo da subida da inflação.
ResponderExcluirE abaixo da subida da China, da Índia, África do Sul, Rússia, Chile, México e talvez até da Argentina...
Exceto se falação pelos cotovelos fosse vendida a peso de ouro, ou a ouro puro.