Continuo perturbado com a série de desemprego. Brincando com
o CAGED consigo obter uma série de desemprego parecida com a do IBGE utilizando
hipóteses razoáveis de oferta. Talvez oferta seja mesmo a explicação. Mas continuo
achando que não ter relevância alguma.
A utilidade do desemprego, como medida de ociosidade, só
serve mesmo se a série for razoavelmente estacionária. Se tivermos que
filtrá-la ou criar uma NAIRU com tendência, daí é melhor usar uma série de
emprego. Tem melhor relação com o PIB, não é defasada, e tem implicações
teóricas mais claras. Alternativamente, mesmo que o desemprego seja negativo,
como vou filtrá-lo, seu nível não terá relevância.
Fiquei então no seguinte (ajudado pelo X). O crescimento da
população em idade ativa caiu uns 0,5% durante os últimos dez anos. Isso
significa que o PIB tendencial (baixa frequência), caiu por volta disso, nesse
período. Na alta frequência, para averiguar ociosidade do mercado de trabalho
continua sendo melhor filtrar CAGED. O desemprego baixo não tem significado
econômico nenhum. Em particular, ele não indica que não podemos crescer. Talvez
tenha implicações sobre a popularidade da presidenta, mas isso é outra coisa.
Economista X como economista do ano!! http://www.coreconsp.org.br/formularioindicacao.php
ResponderExcluirDepois do Mantega (2011) e do Macedo (2012), 2013 é o ano do X!! Eu já votei!
ResponderExcluirTks guys,
ResponderExcluirAs long as it helps in promoting the fight against the heterodox scam, I am pleased
Suppose you win, X, will you show up there?
ResponderExcluirI could replace you, old pal, since i am more handsome
Uma coisa me incomoda...com uma proporção considerável de informais, ao utilizar o CAGED você deixa isso de lado. Como isso afeta (ou não muda?!) sua análise? Por mais que o CAGED tenha uma abrangência maior, não seria mais interessante utilizar a PME (por mais restrita que ela seja)? Ou é besteira?
ResponderExcluirA preocupação é legítima, mas como a formalização tem sido um processo lento (1% ao ano no máximo), e ainda há mais que 30% de informais (mesmo cosiderando os "conta própria"), a análise não se altera
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