Rodei várias farmácias em São Paulo, em busca dessa pomada para alergias: Quadriderme.
Em TODAS, o "balconista representativo" me respondeu:
"Olha, apenas com receita médica; essa pomada tem antibiotico, e como as pessoas usam erroneamente, elas geram enormes externalidades negativas para os outros. Sabe por que? Porque quando mal usado o antibiotico acaba aumentando a resistência das bactérias circulando por aí".
Essa semana fui ao Rio de Janeiro, cidade onde nasci e pela qual tenho grande carinho. Aproveitei para fazer o teste da Quadriderme. Na primeira que entrei, o balconista me respondeu assim:
"Olha doutor, tenho aqui sim um último lote, quer levar cinco?" "Não, apenas uma, obrigado" "Doutor, leva as cinco que agora vai ser proibido, hein?" "Não, não, apenas uma" . "E se eu te fizer um desconto, doutor?" "Mas e a coisa das externalidades negativas?" "Ah, doutor, isso é coisa de economista; esses economistas não sabem nada, não previram a crise!"
Apenas parte desse diálogo foi inventada.
Dudu
ResponderExcluirDefinitivamente no Rio não há instituições, portanto, dificilmente vamos observar mecanismos que inibem a geração de externaliades negativas. Podemos citar outros exemplos: sujeira, transito, etc....
abs
JP
Economista é o cara que saberá amanha porque o que predisse ontem não aconteceu hoje. Kkkkkkk
ResponderExcluirÉ só uma piada, viu?
Marcos
E vamos combinar que criar uma "barreira" na farmácia não irá impedir da pessoa chegar em casa e usar errado da mesma maneira.
ResponderExcluirRelato de um amigo, na sexta passada.
ResponderExcluirPonto de ônibus (em uma praia, num país vizinho)
Passageiro potencial (sem camisa) dirige-se ao motorista:
- aí mermão, dá essa moral
Motorista, sem olhar para o passageiro, gesticula negativamente
Passageiro potencial vira-se para o distinto colega (também sem camisa):
- já era!
Pergunta: há salvação para o balneário?