O Mário Mesquita, ex-BC, escreveu um texto no Valor de hoje. Sobre Japão. Em uma parte ele disse que um dos temores de uma forte política de expansão quantitativa por lá é uma suposta alta dos juros depois que levaria, por sua vez, a um aumento do fardo da dívida.
Expansões monetárias violentas não levam a queda de juro nominal, senhor Mesquita?
Eu acho que o pensamento do colunista senhor Mesquita foi esse aqui: esse negócio de dobrar base gera inflação e aí o BOJ vai reagir mais adiante subindo juros, e então o endividamento crescerá mais ainda. Foi isso, Senhor Mário?
Mas pergunte-se o seguinte, por obséquio: o que ele BOJ quer não é justamente gerar mais inflação??? Então por que ele reagiria depois?? É um cenário possível, claro, mas aí a hipótese é de que o BOJ quer inflação mas não quer...um BOJ esquizofrênico...é isso?
Ah, não é isso X, seu ESTÚPIDO, é que ele BOJ não quer muita inflação, muita não pode. Ok, mas se ela disparar, digamos para 4%, ele pode subir o juro para 2%, ou 3%, e ainda assim o juro real, que é o que importa para a dívida, será negativo, não é mesmo?
Senhor Mesquita, estou confuso. Aiutami!
Além do que, aumentar a inflação ajuraria a reduzir o montante real da dívida. Assumindo que essa suposta alta dos juros não compensaria esse comportamento.
ResponderExcluirVc acha que eles soltam de vez, ou vão reapertar igual 2005?
ResponderExcluirX, você ataca também os ortodoxos?? Eu li ontem o artigo do Mesquita e também achei isso esquisito, mas esse ponto que ele levanta o Martin Feldstein também tinha feito.
ResponderExcluirNão acho que voltam atrás dessa vez não...
ResponderExcluirE daí que o Feldstein falou, CESG?
Sou ou o Fernando Genta, ou o "O", ou CT, ou o FK, ou o CESG, ou o Irineu, ou um aluno de Phd (mais velho que a media) concluindo sua tese (no nordeste dos EUA) e que pretende logo retornar ao mundo da conjuntura pra valer.