Muito bem, acabaram de me mandar este texto mostrando que o Rogoff e a Reinhart pisaram feio na bola para obter o limiar de dívida de 90% do PIB a partir do qual o crescimento vai para o saco.
Além de excluir seletivamente alguns anos, usar um critério de ponderação para lá de duvidoso, os grandes acadêmicos escreveram uma fórmula no Excel que excluiu da média alguns países. Detalhe: todos os equívocos favoreceram as conclusões.
Perto disso, os estudos que fiz na época em que ainda era economista deveriam ser publicados na Econometrica.
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O Dudu realmente acha que o Economista X é outra pessoa. Pelos menos o FK não esconde o alter ego.
Porra, Celso, devagar com a merda do andor. Você leu a resposta do Rogoff e da Carmem (na qual eles admitem o erro na media mas refutam os outros pontos)? Você viu que os caras do paper critico esconderam os dados de mediana?
ResponderExcluirPor fim, em termos práticos, você tem alguma duvida que debt-overhang pesa sobre o crescimento???
O Celso não tem muito assunto e por isso cismou que eu sou o CESG. Primeiro, eu não sou apenas uma pessoa. Segundo, há uma chance de 61% de eu ser o Genta. Responda: por que essas duas coisas não são incongruentes?
ResponderExcluirX, vc leu a resposta do Krugman da resposta do Rogoff?? O número que todo mundo usa(va) era a média....
ResponderExcluirEh verdade, mas nunca achei razoável se amarrar tanto ao número em si ou ao threshold de 90%. Debt-overhang afeta (no sentido causal mesmo) crescimento, e isso é o mais importante. Além disso, não dá pra ter certeza que foi má fé. Eu inclusive acho que não foi. Sou amigo do Ken, ele é honesto
ResponderExcluirO Krugman é meio pentelho, mas ele saiu em defesa do livro do Ken e da Carmen, o foco é o paper. Vou concordar, o paper é ruim mesmo. E mudei de ideia, a defesa deles não foi boa.
ResponderExcluirComo se resolve o problema de causalidade reversa nessa correlação contemporânea entre dívida e crescimento deles? Não poderia a dívida ser mais baixa (em relação ao PIB) quando o país cresce mais?
ResponderExcluirAinda vou ler a crítica, a réplica, a tréplica... do paper.
jabá: http://tele-economia.blogspot.com.br/
Não foi má fé Duzinho? Francamente! As coisas do Rogoff são publicadas sem revisão porque existe a crença de que ele passa um bom pente fino. Se o efeito de Debt Overhang é tão óbvio, então é tudo uma grande besteira? É isso? Você tem que parar de ser amante espiritual de quem escreve em inglês (inclusive o Antoninho).
ResponderExcluirCelso, não fale tonterias, fica feio na sua idade. A única pessoa que eu admiro no mundo já morreu, em 1922, em Paris, doente dos pulmões, e não escrevia em inglês.
ExcluirVocê não deve saber disso, mas todos os papers empíricos em lugares sérios só são publicados se o autor mandar toda a base de dados e como rodou as regressões. Isso é um grande desincentivo a picaretagem. Por isso creio que a probabilidade de ter sido um erro é muito mais alta. Pense um pouco: ex-ante, um cara como o Ken sabe que justamente o paper dele tem grande chance de passar por minucioso escrutínio. Se você pausar antes de escrever, Celso, pausar para pensar, vai sair coisa melhor. E, de uma vez por todas, para de falar que eu sou o X. Você sabe quem é o X e fica nessa brincadeira de dizer que sou eu....por que isso?
Dudu, me desculpe, mas a simples falta de preocupação com a direção da causalidade já deveria ter deixado esse paper apenas como referência para banco de dados. O engajamento do Rogoff na defesa da austeridade citando esse paper é impróprio.
ExcluirVocê sabe que eu sou a favor da austeridade fiscal. Mas no caso em questão (EUA hoje), com taxas de juros tão baixas e capacidade de emitir dívida pré de longo prazo, a conclusão é menos óbvia.
Quem retoma a discussão que me parece relevante (apesar de ainda dar umas marteladas desnecessárias no Rogoff) é esse cara: http://www.slate.com/blogs/moneybox/2013/04/17/reinhart_rogoff_further_thoughts_after_reading_their_responses.html
http://tele-economia.blogspot.com.br/
ow, vcs são muito doidos...
ResponderExcluirHá um paper do Cechetti ("The real effects of debt", WP 352 - Sep/2011, no BIS) que chega praticamente ao mesmo threshold (85% para dívida pública, 90% para dívida corporativa e 85% para dívida das famílias).
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