Esse texto recentíssimo mostra o óbvio de forma rigorosa a partir de um painel grande de dados para os EUA.
Os economistas descobriram que um cidadão com pouco conhecimento financeiro (estamos falando aqui do basicão mesmo) está mais propenso a usar mecanismos "caros" de financiamento (agiotagem, antecipação de restituição, cheque especial, parcelamento "sem juros" etc.).
Os dados mostram que a chance de um cidadão entrar em um empréstimo com juros escorchantes é duas vezes maior se ele não tiver noções de finanças elementares.
Muito bem. Na matriz, segundo os dados do PISA, 23,4% dos estudantes encontram-se no nível mais baixo de proficiência em matemática (ou abaixo dele). Aqui na filial, a fatia é de 69,1%.
Se familiaridade com o básico de finanças estiver associado a conhecimentos elementares de matemática, um estudo semelhante ao americano aplicado no Brasil mostraria, provavelmente, que somos "analfabetos financeiros".
Implicação: investir em educação aumenta a potência da política monetária e diminui ceteris paribus a demanda por crédito.
Como o investimento em educação parece ser uma prioridade do governo, entendo ser este um argumento forte para prever que o juro não vai subir.
Celso,
ResponderExcluirDepois dessa, vc pode ser conselheiro do João Santana...
Já mandei o CV agora que o Consciência foi mesmo para o beleléu.
ResponderExcluirEsse foi o melhor post do Toledo
ResponderExcluirE tudo questão de prazo de covergência.
ResponderExcluirDantas