quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Controle Fiscal do IPCA - IV


É, eu sei que virou carne de vaca, mas preciso disso para continuar meu exercício. A primeira figura compara a diferença entre dívida bruta e líquida com as reservas. A hipótese é que essa diferença continuará crescendo no mesmo ritmo do último ano. Na segunda figura a comparação entre os juros implícitos sobre a dívida líquida, a Selic, e uma mistura entre Selic e Fed Fund Rate (a Selic remunera a dívida bruta, a FFR remunera a diferença entre a bruta e a líquida). Por hipótese, essa mistura será os juros implícitos sobre a dívida líquida no futuro. Assumindo também um crescimento nominal do PIB de 8% e que os juros ficam estáveis, eu obtenho que é necessário um superávit primário de aproximadamente 2% para manter a dívida sustentável. Isso servirá como um limite para as renúncias fiscais.




2 comentários:

  1. Se a equipe econômica trabalhar com crescimento de longo prazo de 3,5%, juros estáveis e um primário de 2%, o Brasil não irá caminhar mais rapidamente para uma deterioração ecnômica?
    Dantas

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