segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

PIBinho 6/4: culpa do IBGE


Para comparar com o PIB do IBGE, calculei um índice de atividade com dynamic common factor (Assim como o Aruoba-Diebold-Scotti, do Fed de Philadelphia. Veja também o CFNAI). A ideia é que o PIB também pode conter erros de medida, e essa medida de atividade supostamente é melhor para datar recessões, prever inflação, bolsa, etc.

Além do PIB usei 16 indicadores de frequência mensal, escolhidos devido à boa aderência com o próprio PIB. O resultado, na métrica do PIB, está reportado na figura. Nos últimos 6 trimestres, em vez do 1% de crescimento (já anualizado) reportado pelo IBGE, esse indicador cresceu 1,6%.

Pessoalmente acho que parte da história é essa mesmo, de erro de medida. Mas fiquei frustrado com o resultado do exercício. 


6 comentários:

  1. Fábio, lembra do seu post sobre o pentágono da política econômica?

    Do jeito que as coisas andam só a quinta aresta vai sobreviver.

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  2. Olha, de todo modo está no intervalo de mais ou menos perto de 1% a té mais ou menos perto de 2%.
    Então, 1,6% pode ser uma prévia para o "PIBÃO"...

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  3. Onde estão os demais liberais?

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  4. Prof, a escolha de indicadores e pesos de acordo com o PIB não enviesa o resultado para baixo? E se jogar tudo na panela e extrair o componente comum?

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  5. Prof, eu acho que fiz isso, joguei na panela e peguei o componente comum (os pesos saíram sozinhos). Mas só joguei na panela indicadores bem correlacionados com o PIB, para não roubar.

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  6. O FK queria que desse 3% para ele ser chamado pro governo pelo Mantega, a quem ele admira pelo livro que ele escreveu nos anos 70 sobre sexualidade

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